Depois de diversas suspensões por engano, empresa se compromete a aprimorar sistema que identifica e desativa perfis falsos, proibidos em sua rede social
Por Carla Peralva
O Google não quer que os usuários de sua rede social se identifiquem por apelidos, nomes inventados e pseudônimos. Não quer e não permite, uma vez que a regra de usar um nome real consta nos termos de uso do Plus. Quem desrespeita essa exigência pode até ter seu perfil desativado. E foi o que aconteceu com diversos usuários na semana passada, em um processo que acabou suspendendo diversas contas por engano.
O Google não quer que os usuários de sua rede social se identifiquem por apelidos, nomes inventados e pseudônimos. Não quer e não permite, uma vez que a regra de usar um nome real consta nos termos de uso do Plus. Quem desrespeita essa exigência pode até ter seu perfil desativado. E foi o que aconteceu com diversos usuários na semana passada, em um processo que acabou suspendendo diversas contas por engano.
Depois de muitos protestos por parte dos usuários afetados e de acusações de ter um sistema “arbitrário e controverso”, o Google resolveu se manisfestar sobre a série de suspensões que, segundo a empresa, visava apenas fazer valer os termos de uso da rede social.—-
Segundo eles, o usuário deve usar, se não seu nome próprio verdadeiro, o nome pelo qual é mais conhecido entre seus amigos. Mas, aparentemente, a empresa não se deu conta que um nome fantasia ou um pseudônimo pode ser a forma como um usuário é mais conhecido entre os seus contatos. No artigo 13 da Política de Conteúdo, lê-se:
“Nome de exibição: Para ajudar a combater spam e a impedir perfis falsos, use o nome pelo qual seus amigos, familiares ou colegas de trabalho normalmente chamam você. Por exemplo, se seu nome completo legal é Carlos Santos Jr., mas você normalmente usa o nome Carlinhos Santos ou Júnior Santos, qualquer um desses nomes seria aceitável.”
Em um post na própria rede social, nessa segunda-feira, 25, o vice-presidente de produtos do Google,Balley Horowitz, escreveu sobre o assunto na tentativa de esclarecer as motivações e apresentar os planos da empresa.
“Nós percebemos que muitas violações da política do nome comum do Google+ eram de fato bem intencionadas e, para esses usuários, nosso processo pode ser frustrante e decepcionante. (…) Então, estamos fazendo algumas melhoras nesse processo, especialmente no que diz respeito a como notificamos tais usuários que eles não estão de acordo com as políticas do Google+ e como apresentamos a eles possíveis soluções”, escreveu ele.
Entre outras mudanças, o Google afirma que pretende melhorar o processo de cadastro, buscar novas maneiras de aceitar apelidos, nomes fictícios e pseudônimos dentro da rede social e dar a chance aos usuários infratores de se adaptarem às regras.
Em seu texto, Horowitz também negou que quem teve seu perfil suspenso no Google+ também havia perdido o acesso a sua conta Google. Segundo ele, quando um perfil no Plus é fechado por violar a política do nome comum, o acesso a serviços como o Gmail, que não requerem um perfil na rede social, não são removidos.
A empresa também criou uma página para que os usuários reclamem caso seu perfil seja notificado ou suspenso por engano e aconselha que os nomes reais sejam colocados junto aos apelidos para facilitar a identificação e evitar que o perfil pessoal seja confundido com um fake.
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